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Trabalhar no escritório… Mas só de vez em quando

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“Flexibilidade” é a palavra utilizada por Gonçalo Alves e Ariana Simões de Almeida para descrever os espaços quick office do LACS. O primeiro é fundador da LegalVision, uma startup cuja plataforma desenvolve software especializado para validar processos e documentos jurídicos. A segunda trabalha como consultora para as Nações Unidas e para outras organizações semelhantes, sendo ainda fundadora do projeto Girls for Girls Portugal. Estes são âmbitos bastante distintos, mas têm uma coisa em comum: ambos podem ser feitos neste espaço, mas não precisam de ser sempre feitos neste espaço.

É nestas salas localizadas nos edifícios do LACS que, pontualmente, se reúnem colegas de trabalho. Como explica a Diretora de Marketing do LACS, Inês Cabral, os quick offices são “salas de escritório preparadas para receber equipas que precisam de reunir, por exemplo, uma vez por mês ou uma vez por semana. Quando chegam ao local já têm tudo montado para usufruir do espaço”.

Esta é a solução indicada para empresas que não necessitam de um espaço fixo, mas que, esporadicamente, precisam de se reunir. Sem a obrigação de pagar uma renda mensal, independentemente do uso, a vantagem prende-se com o facto de aqueles que usufruem dos quick offices pagarem apenas pelos dias em que efetivamente estão lá. O valor por pessoa, por cada hora, é de 1,50€ + IVA, sendo que o custo se aplica a um mínimo de oito horas e 4 pessoas.

“Em vez de terem de ter uma mensalidade com o LACS ou com qualquer outro espaço de escritórios flexíveis, criámos este produto para as empresas terem esta flexibilidade de marcar quando necessitam, por um valor bastante simpático”, refere Inês Cabral. A nossa Diretora de Marketing acrescenta ainda que estes espaços podem ter “televisões para fazer projeções, café e água”, tornando-se assim “confortáveis” para as equipas, que se sentem como se “estivessem num escritório para fazer os seus brainstormingsteam buildings, ou o que for necessário”.

Não é novidade que a COVID-19 ditou novas tendências laborais e que o trabalho híbrido veio para ficar. Neste contexto, os quick offices dão resposta às organizações que, embora passem grande parte do tempo em trabalho remoto, não dispensam uma conversa onde todos se sentam à mesma mesa. “O produto foi pensado exatamente por causa da pandemia. As pessoas estavam em teletrabalho, mas depois tinham a necessidade de reunir as equipas”, esclarece Inês Cabral.

Assim aconteceu com a empresa de Gonçalo Alves, que abraçou esta “nova realidade” e “aprendeu a trabalhar em remote”. “O que nos levou a trabalhar em modelo híbrido”, explica o fundador, “é conseguirmos ser todos mais produtivos do que indo todos os dias para o escritório”. E, neste momento, ao escritório, só se vai mesmo uma vez por semana.

Ariana Simões de Almeida optou por ir duas vezes por semana, mas não vai sozinha. Não pertence a nenhuma empresa, mas tem amigas que, tal como ela, são consultoras de projetos internacionais para organizações como a UNO. “Usamos a oportunidade de ter um espaço de trabalho em conjunto para nos apoiarmos mutuamente”, explica.

Todos trabalhavam em modo híbrido: remotamente, desde Portugal, e com viagens nos países onde tinham projetos. Mas durante a pandemia tomaram esta decisão porque passaram a estar muito mais tempo no nosso país. Assim, passaram a tirar partido deste espaço que, duas vezes por semana, é de “partilha e apoio”.

Esta é uma das soluções propostas pelo LACS, no entanto há empresas com dinâmicas diferentes e que estão a regressar ao escritório de forma distinta. Para todos os casos,  temos uma solução, desde estúdios privados e fixos personalizados a uma mesa e uma cadeira sempre disponíveis para quem trabalha sozinho ou tem de estudar para os exames da faculdade e precisa de um sítio adequado para o fazer. Os edifícios estão situados em Lisboa, nos Anjos e na Rocha do Conde de Óbidos, e em Cascais. Basta escolher o plano ideal e tirar partido de um local confortável e que promove a criatividade.

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