Espaços de trabalho descontraídos, salas de estar comuns que promovem conversas e encontros entre pessoas e negócios, vários eventos por semana, são conceitos que a pandemia colocou em pausa. Mas para Miguel Rodrigues, promotores do LACS, fazem cada vez mais parte do futuro do trabalho. Artigo publicado no [email protected] Next Big Idea – Futuro do Trabalho – […]


À conversa com: Eduardo Santini
A Santini oferece o “il gelati piu fini del mondo” desde 1949. Sendo um dos membros mais novos da LACS, conversamos com Eduardo Santini, neto do fundador e responsável pelo controlo de qualidade da marca.
O seu trabalho em três palavras.
Sorvetes, inovação e gestão.
A coisa que mais gosta do seu trabalho.
Paixão.
Como é um dia típico no trabalho?
Todas as manhãs na produção. Sou responsável pelo lançamento de novos sabores e ingredientes. Passo minhas tardes em lojas.
Ouve música enquanto trabalha?
Quando vou de um lugar para o outro, ouço a Rádio Comercial.
Como explica o crescimento constante da Santini?
A expansão está diretamente relacionada à qualidade. Só o vamos conseguir ao fazer gelados como o meu avô costumava fazer, quando abriu sua primeira loja no Estoril. Se fizermos isso, iremos abrir novos pontos de venda e atenderemos as necessidades de nossos clientes e amigos.
Se o LACS fosse um sabor de gelado, qual seria?
Seria algo realmente inovador, diferente e fresco, com muitas frutas.
Quando era criança, o que queria ser?
Eu sempre quis estar na loja. Acho que é típico nas empresas familiares o predecessor administrar os negócios um dia. Parece-me que está a ser o caso.
Qual foi o seu primeiro emprego?
Estou aqui há 25 ou 26 anos. Nas empresas familiares, normalmente, começamos de baixo. Comecei por lavar os copos, as mesas e o chão.
Um conselho que daria para o seu “eu” mais jovem?
Deixar fluir. A jornada é feita de experiências com erros ao longo do caminho. Poderia explicar como evitar cometer erros, mas eles fazem parte da curva de aprendizagem.
Quem o inspira mais?
Os meus pais e meu o avô. Para alguém de ter conseguido construir uma empresa como a Santini em 1949, mesmo com as dificuldades da altura, é uma prova de grande perseverança e comprometimento. O mesmo com os meus pais, que conseguiram manter o negócio a funcionar.
Qual é o segredo do sucesso?
No nosso caso, é manter as coisas como sempre foram, com grande foco na qualidade do produto, e inovar. É assim que conseguimos chegar onde estamos hoje.
Conselhos para alguém que começou um negócio.
Eu tenho um histórico de negócios muito específico. Agarrei em algo que já existia e tive a sorte de ter meus os pais e o meu avô. É preciso ser perseverante e bom no que se faz.
Lugares preferidos em Lisboa?
Foi uma verdadeira surpresa quando me trouxeram ao LACS pela primeira vez. Este cantinho junto ao rio é um verdadeiro charme. Temos o porto, os barcos, as docas e é uma área espetacular. Quase que tem o seu próprio microclima. Quando o dia é agradável e ensolarado, é o meu lugar favorito em Lisboa.


